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quinta-feira, 8 de março de 2012

VAZIO

Solidão...
A luz que se apaga, a porta aberta...
Na confusão das lágrimas, novamente a luz se acende.
Necessidade de realização. Ânsia de prazer.
A fome incontida, corpo cansado. Mente perturbada!
A cama dura, o sono que não vem. O cansaço...
Cigarro aceso e o coração preso.
Solidão no coração... Faço uma oração.
Não há, nesse momento, uma saída...
Vejo-me perdida.
O corpo jogado no colchão...
Ilusão perdida na imaginação.
O relógio anuncia um novo dia,
e pensar que essa luta não termina.
As gotas pingando da torneira,
motivo para que eu diga asneiras.
A roupa no chão, o quarto em solidão...
Solidão, vazio que esta em mim
e contagia tudo o que esta próximo;
luta que faz sofrer, talvez que faz morrer.
Alma repleta de dor, corpo querendo amor.
Apenas o som dos carros na rua, cortando esse silêncio.
Vida nua... Cinzeiro cheio... desespero!!!
Vida-pesadelo... Sonho-paraíso...
Deito no chão duro e frio...
Estou com medo...
Essa história não tem mais enredo...

(Poesia e imagem de Regina Célia de Jesus / regininhailhabela; direito autoral reservado conforme a Lei nº 9.610/98 – a Lei de Direitos Autorais. Se desejar copiar algo deste blog, leve os créditos e links completos)
(Poema feito no ano de 1993/ publicado pela primeira vez em 07/03/2012, no site